domingo, 13 de fevereiro de 2011

A quadratura do Círculo

Estamos em processo de organização e fundação de um Círculo Cultural.
Coisa curiosa é que me parecia ser bastante simples colocar pessoas com um objetivo comum juntas para obtermos assim melhores resultados para a coletividade, mas tem se revelado uma empresa nada fácil.
Na verdade, o principal problema é que artistas (ou quem assim se crê), geralmente possuem egos infladíssimos (o meu inclusive) e pouca ou nenhuma noção de adminstração corporativa.
Logo, esbarramos em coisas aparentemente simples, tais como explicar o motivo pelo qual é necessária uma estratégia de marketing, uma assessoria de imprensa, o que é uma associação sem fins lucrativos e o caráter apolítico da mesma.
Mesmo explicar a sua media (leia-se midia) para alguém que faz outro tipo de abordagem artística nem sempre é algo imediato ou intuitivo.
Outro sério problema está na falta de objetividade de gente criativa. Muito bom para brainstorms de modo geral, para o besteirol que flui abundante, para papos agradáveis sobre um pouco de tudo, mas por outro lado, a pouca concreteza, que nos traz sempre de volta ao ponto inicial, vôos de imaginação dignos de buracos de minhoca.
Decerto, em algum momento as coisas vão se definir. Já andam correndo boatos na cidade sobre o círculo, o que não é nada mal.
Mas quadratura das opiniões em um círculo, sabe-se, é uma tarefa impossível